Adote Um Sorriso Especial é um projeto do Instituto TEKOAIE de Ação Humanitária de Emergência

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segunda-feira, 5 de abril de 2010

CURSO DE AURICULOTERAPIA

Estarei ministrando um curso de auriculoterapia com a arrecadação revertida para o Instituto Tekoaie de Assistência Humanitária de Emergência. O Instituto Tekoaie surgiu da idéia de uma família de franceses que reside no Brasil a mais de 30 anos. É uma organização não governamental com o objetivo de promover assistência em comunidades aonde o governo não consegue promover de maneira eficiente a ação social necessária. Ela possui 2 projetos atuantes que tenta sobreviver a duras penas. Com a arrecadação referente ao curso de aurículo será organizada a nova expedição a Ilha do Cardoso. Acesse o link dos projetos: Dentistas do Mar (http://dentistasdomar.blogspot.com ) e Adote um Sorriso Especial ( http://adoteumsorrisoespecial.blogspot.com ).
Com relação ao curso ele será extremamente intensivo, teórico e prático. Serão adordados desde do básico do básico como por exemplo anatomia da orelha até temas complexos como diagnóstico pelo pulso através do reflexo vasculo neural de Nogier. Por ser um curso voltado para arrecadar, não existem recursos disponíveis para a divulgação, e além disso precisamos organizar grupos para poder promover o curso. Em razão disso, caso exista interese favor enviar um email para mim: larias@usp.br . Vamos ajudar o Instituto Tekoaie a levar saúde a um lugar paradísiaco e destino de viajantes de todo mundo, mas que abriga uma população que necessita de atenção.

quinta-feira, 1 de abril de 2010

NOVOS RUMOS, VELHOS IDEAIS

Quando em 1992, ingressei no CAPE-FOUSP,  um centro de excelência em atendimento a pacientes especiais, tinha apenas como objetivo aprender como atender ao paciente portador de necessidades especiais. Não tinha interesse em fazer mestrado ou doutorado, de receber honras ou títulos, mas por graça do destino recebi isso e muito mais. Me tornei mestre e depois doutor, comecei a instalar aparelhos ortodonticos em alguns poucos pacientes e em pouco tempo a grande maioria dos pacientes atendidos no CAPE passavam por avaliação e tratamento comigo. A população ortodontica crescia e outros profissionais juntavam-se a mim para atendermos e compartilharmos experiências, surgia assim, em 2002,  o Grupo de Estudos em Ortodontia e Ortopedia Funcional do CAPE. Durante toda a sua existência fui o coordenador. Dei aulas, convidei professores, organizei os atendimentos e etc.  Durou até julho de 2009, data do meu desligamento, com muito pesar, das minhas funções.  O grande motivo para minha saída foi a perda da minha autonomia. Os pacientes para serem atendidos por minha equipe tinham que passar por uma triagem e precisavam obrigatoriamente possuir um diagnóstico de síndrome. Todos sabem que a grande maioria dos pacientes portadores de necessidades especiais não possuem diagnóstico, mas infelizmente estes não servem para entrar nas estatísticas de um trabalho científico qualquer que serve para engrandecer o currículo de professores e doutores. Não sou contra o trabalho científico. Ele é necessário para promover o avanço das técnicas e qualidade em tratamentos, porém ele não pode ser fator limitande no atendimento a sociedade e o paciente não pode ser visto como um premio ou apenas um objeto de estudo. Ë comum ouvirmos pelos corredores das universidades ou nos cafezinhos de congresso as seguintes expressões: " nossa que legal, ele tem a síndrome tal"...ou vou publicar o trabalho do Down...., como se o Down ali em questão não tivesse nem nome e nem endereço. A grande maioria das pesquisas feitas no Brasil é oriunda de universidades públicas e são financiadas por agencias estatais, ou seja os professores, mestrandos e doutorandos  precisam entender que quem paga os vossos salários somos nós os cidadãos pagadores de impostos. Existe a réplica que a universidade tem por objetivo formar alunos e não atender a comunidade, é pode ser. Deixo para os leitores julgarem se a população pode deixar de ter acesso a tecnologia de ponta que ela própria financia e permitir apenas usar essa tão preciosa tecnologia e equipamentos para engordar o currículo de alguns e apenas serem convidados para utilizarem de tudo do bom e melhor que existe, apenas quando a tese de alguém precisa de um dado para completar.
Não quero parecer que cuspo no prato já vazio de comida,  porém  é assim que penso e devo buscar meu caminho em outro lugar. Esse lugar chegou com o convite de meu grande amigo Dr. Olivier Michel Niepceron.  Sua família, francesa, depois de 30 anos no Brasil, resolveu que gostaria de retribuir a acolhida do povo brasileiro. Fundou no final de 2009  o Instituto TEKOAIE de Ação Humanitária de Emergência. Sou o diretor técnico e dois projetos estão em andamento:
- projeto dentistas do mar (http://dentistasdomar.blogspot.com/)
- projeto adote um sorriso especial
Esse projeto que quero compartilhar com vocês e gostaria muitíssimo de sua colaboração, seja patrocinando ou apenas divulgando. um grande abraço a todos.

terça-feira, 30 de março de 2010

TEKOAIE